
Uma plataforma para expansão global
"Vi a oportunidade de utilizar a experiência e o alcance global da Modaxo para expandir para outras regiões." — Moti Maimon, CEO e ex-proprietário da Pcentra.
Saiba maisAh, sim, eu frequentei a Universidade de Economia em Viena, na Áustria. Eu cresci me interessando cada vez mais por política e políticas públicas. Eu aprendi que praticamente tudo que a sociedade quer fazer, ela precisa descobrir como pagar, e isso é estimulado pela economia!
E como você acabou no setor de transporte público?
Os assuntos de interesse público são o início da minha carreira. Eu nasci em Budapeste, na Hungria, mas meus pais se mudaram para Viena (na Áustria) quando eu tinha cinco anos de idade. E foi onde eu cresci e morei pelos próximos 20 anos. Eu acabei na área de transportes porque tinha algumas empresas da área como clientes. Uma delas me recrutou para trabalhar com eles e me enviaram para a para América do Norte. Eles tinham acabado de fechar uma aquisição na Califórnia e essa foi a minha entrada na ITS.
Deve ter sido uma grande decisão sair da Europa se mudar para os EUA.
Eu tomei a decisão naquela tarde mesmo. Foi muito, muito rápido. Naquela altura, eu tinha uma boa compreensão dos transportes no centro-leste europeu, mas aprender e experimentar tudo na América do Norte com uma empresa que eu conhecia bem e com pessoas com as quais eu gostava de trabalhar transformaram tudo isso em uma ótima oportunidade. Portanto, eu disse: ‘Vamos nessa’.
Com a sua experiência em transportes, tanto na Europa quanto na América do Norte, quais são algumas das principais diferenças que você percebe?
A maneira como o transporte público é utilizado pela população. Quer dizer, na América do Norte, as cidades foram construídas para carros. A América do Norte é, em grande parte, configurada para a conveniência dos motoristas, com grandes rodovias e muito estacionamento, em geral. Na Europa, o transporte público é, para muitas pessoas, a maneira principal para se deslocar. As cidades são muito mais antigas e não foram construídas para carros. Na minha terra natal, Viena, é muito, muito mais rápido chegar ao centro de metrô ou de ônibus. O transporte público é o modal de transporte preferido.
E agora você está na Vontas. O que foi na Vontas que te entusiasmou para subir a bordo?
Minha experiência tem sido mais relacionada ao transporte rodoviário – pedágios, carros e caminhões. Mas eu sempre me interessei muito pelo transporte público em si. Para mim, o acesso ao transporte público significa acesso a oportunidades. Tem menos a ver com criar algo para algumas pessoas que podem pagar, e mais a ver com criar algo que de fato aumente as oportunidades para todos, por meio do acesso ao transporte. Crescendo em Viena, eu vivia no transporte público. Eu não sabia dirigir até fazer 21 anos, porque não precisava.
A visão da Vontas é ‘tornar o transporte público modal de transporte preferido em todas as comunidades’. O que isto significa para você?
Para mim, significa que, em um mundo de opções, o transporte público é a primeira escolha para todos – não somente para aqueles que dependem dele. Isto significa expandir a pegada do transporte público em mais comunidades. Nos locais em que atuamos como fornecedores de tecnologia e soluções, é para ajudar nossos clientes a tornar o transporte público mais confiável, mais seguro, mais conveniente e mais viável.
Com toda a conversa sobre o meio ambiente e a sustentabilidade, as frotas elétricas se tornaram o tema do momento. Que desafios você vê nessa área?
É definitivamente um tema de que todas as agências e todos os clientes falam. Todos já têm veículos elétricos em sua frota, ou estão planejando adquiri-los.
Alguns dos desafios são financeiros, como sempre, mas também existem desafios operacionais e de implementação. Coisas como equipar sua garagem com o equipamento correto, treinar seu pessoal de manutenção para cuidar dos veículos. E então, tem o desafio de manter uma frota com duas modalidades (tradicional e elétrica) e o impacto que isso representa na programação, porque o tempo de resposta dos eletroeletrônicos é diferente.
Portanto, creio que esses são os desafios que nossos clientes estão enfrentando neste momento. E também desafios para os quais somos convocados para ajudar a oferecer soluções – particularmente na gestão de pátios e no despacho.
Vou fazer a pergunta mais temida. Quando você acredita que o volume de passageiros vai se recuperar da pandemia?
Acho que, à medida que a vida volte ao normal e as pessoas precisem começar a se deslocar novamente para o seu local de trabalho e a viver sua vida pessoal. Eu sei que há muita conversa sobre como as pessoas vão retornar ao trabalho e aos escritórios, e essa questão ainda está evoluindo. Mas penso que as pessoas estão ansiosas para voltar a participar de atividades recreativas da mesma forma, como shows e eventos esportivos, e vamos realmente começar a ver as coisas acontecendo novamente. As pessoas vão precisar e vão querer voltar a se deslocar. Eu sou um grande fã de esportes. Eu assisto a muitos eventos esportivos. E agora estamos começando a ver os estádios e ginásios com público novamente. Isto me deixa muito satisfeito, mas também empolgado do ponto de vista do transporte público.
Então você é fã de esportes. Conte mais.
Eu absolutamente adoro futebol e futebol americano. Sou um fã ardoroso do futebol americano. Meus amigos e familiares brincam que o verdadeiro motivo para eu me mudar para os EUA foi porque eu poderia assistir aos jogos da NFL no horário normal e não de madrugada!
Eu tenho um filho de dois anos (e outro a caminho) e assistimos muitos jogos da Eurocopa e outros campeonatos juntos, todos os domingos pela manhã – assim como eu cresci assistindo aos jogos com o meu pai. Estou motivando-o aos poucos, lentamente. O alcance da atenção dele está se expandindo. [risos] Ele tem só dois anos.
Eu também jogo basquete, tênis e golfe – eu sou realmente ruim em todos. Mas eu gosto muito de jogar.
Para quem você torcia na Eurocopa?
Para a Itália, engraçado, não é? Eu sempre torci para a Itália. Eu nasci na Hungria, mas cresci na Áustria. Ambas são ruins em futebol e nunca venceram campeonatos expressivos. E como família, costumávamos passar muitos verões na Itália; meus amigos lá assistiam muito aos jogos da seleção italiana.
Conte-me algo que as pessoas geralmente não sabem a seu respeito.
Many people don’t know that I speak five languages. Bu when I say five, it’s really four and two half languages. I speak Hungarian, German (my native language), English and French. And then I have solid conversational Italian and conversational Hebrew. So I count those two languages as halves, which makes up five!
Você se juntou à Vontas recentemente. Conte-me sobre sua primeira impressão sobre fazer parte da coletividade de empresas da Modaxo?
Eu realmente gosto de trabalhar em equipes internacionais diversificadas, de várias origens diferentes. Isto é muito divertido para mim. E isto é o que eu achei mais incrível sobre a Vontas e a Modaxo. Eu adoro o que estamos fazendo na Modaxo. Estimulando a colaboração entre grupos diferentes e sendo capazes de trocar ideias e compartilhar experiências.
Há muita lucidez em torno da Modaxo. As pessoas são simplesmente muito, muito capacitadas, com muito domínio de conhecimentos. Isto é muito impressionante. As pessoas realmente sabem do que estão falando. E a cultura e a mentalidade de ajudar umas as outras é singular.